(Há horas de sorte quando se fazem certas apostas mas pronto!)
Beira Mar: Artur, rei das assistências e dos golos em Aveiro
Médio auri-negro está a atravessar um dos melhores momentos da carreiraA vida vai de vento em poupa para Artur. Em foco por ter conseguido três assistências para golo diante do Sp. Braga, algo inédito na sua carreira e também esta época ao nível da Liga, o médio, de 26 anos, voltou a assumir protagonismo no último jogo do Beira Mar, para a Taça da Liga.
Saltou do banco no início da segunda parte e, em seis minutos, fez dois golos que consumaram a reviravolta no marcador. Por sinal, também foi a primeira vez que «bisou» numa partida e já é um dos melhores marcadores do plantel.
«Estou a atravessar um bom momento mas penso que isso se deve ao facto de a equipa estar bem. Quando o colectivo funciona, as individualidades sobressaem mais facilmente. Fiz coisas importantes e é para isso que trabalho, todos os dias no sentido de ser cada vez melhor. Felizmente tenho estado bem e quero continuar assim», refere, humildemente, em entrevista ao Maisfutebol.
Num clube asfixiado financeiramente, sem presidente, e com problemas sucessivos, a equipa comandada por Leonardo Jardim tem conseguido manter-se alheia a tudo e já se tornou numa das revelações desta época. «Temos conseguido colocar em prática o que fazemos nos treinos, aliado a uma ponta de sorte, que também se consegue quando se trabalha bem», analisa.
O único «filho» de Aveiro do plantel
Produto das escolas beira-marenses, Artur é, actualmente, o único jogador nascido em Aveiro do plantel. O estatuto dá-lhe responsabilidades acrescidas, assim como o facto de ser um dos subcapitães, e, quiçá, se não poderá ajudar o clube neste período particularmente difícil. «Uma transferência? Não tinha pensado nisso mas reconheço que é importante para clubes ditos mais pequenos poderem dispor de receitas dessa forma. Se for bom para mim e para o Beira Mar, terei todo o prazer em ajudar», admite.
Ser «filho» da casa, vale-lhe, também, o reconhecimento dos adeptos. «É natural que tenham um certo carinho por mim. Foi aqui que me formei, onde já passei tantos anos, e isso marca-me, igualmente, como jogador», garante, nunca descurando o tal salto na carreira: «Qualquer atleta gosta de atingir patamares mais elevados e não fujo à regra. Vou trabalhar para que isso aconteça.»
Aquilo que Artur também gostaria era ver mais público no Estádio Municipal de Aveiro, embora reconheça que se perdeu muito com a saída do velhinho Mário Duarte: «Toda a gente sabe que no outro estádio o ambiente era mais acolhedor. As pessoas iam mais à bola e nas quatro linhas sentia-se mais o apoio. Penso que se perdeu um pouco essa mística.»
Com público ou sem ele, o médio ofensivo auri-negro promete continuar a contribuir para bons espectáculos pelos estádios da Liga, deixando os adversários para trás, pelos flancos ou pelo meio, mas com uma predilecção pela direita. Como o ídolo de juventude: Luís Figo, pois claro!
2 comentários:
Também descobri que o Hugo Viana era um flop
Olha que ao estares a dizer isto podes ser acusado de plágio, pois já o disseram!
e um bom flop então para se manter no braga.
Enviar um comentário