sábado, 20 de novembro de 2010

Velha Carcaça

Tinha de deixar esta "homenagem" ao Velha Carcaça.
(Há horas de sorte quando se fazem certas apostas mas pronto!)

Beira Mar: Artur, rei das assistências e dos golos em Aveiro

Médio auri-negro está a atravessar um dos melhores momentos da carreira

A vida vai de vento em poupa para Artur. Em foco por ter conseguido três assistências para golo diante do Sp. Braga, algo inédito na sua carreira e também esta época ao nível da Liga, o médio, de 26 anos, voltou a assumir protagonismo no último jogo do Beira Mar, para a Taça da Liga.

Saltou do banco no início da segunda parte e, em seis minutos, fez dois golos que consumaram a reviravolta no marcador. Por sinal, também foi a primeira vez que «bisou» numa partida e já é um dos melhores marcadores do plantel.

«Estou a atravessar um bom momento mas penso que isso se deve ao facto de a equipa estar bem. Quando o colectivo funciona, as individualidades sobressaem mais facilmente. Fiz coisas importantes e é para isso que trabalho, todos os dias no sentido de ser cada vez melhor. Felizmente tenho estado bem e quero continuar assim», refere, humildemente, em entrevista ao Maisfutebol.

Num clube asfixiado financeiramente, sem presidente, e com problemas sucessivos, a equipa comandada por Leonardo Jardim tem conseguido manter-se alheia a tudo e já se tornou numa das revelações desta época. «Temos conseguido colocar em prática o que fazemos nos treinos, aliado a uma ponta de sorte, que também se consegue quando se trabalha bem», analisa.

O único «filho» de Aveiro do plantel

Produto das escolas beira-marenses, Artur é, actualmente, o único jogador nascido em Aveiro do plantel. O estatuto dá-lhe responsabilidades acrescidas, assim como o facto de ser um dos subcapitães, e, quiçá, se não poderá ajudar o clube neste período particularmente difícil. «Uma transferência? Não tinha pensado nisso mas reconheço que é importante para clubes ditos mais pequenos poderem dispor de receitas dessa forma. Se for bom para mim e para o Beira Mar, terei todo o prazer em ajudar», admite.

Ser «filho» da casa, vale-lhe, também, o reconhecimento dos adeptos. «É natural que tenham um certo carinho por mim. Foi aqui que me formei, onde já passei tantos anos, e isso marca-me, igualmente, como jogador», garante, nunca descurando o tal salto na carreira: «Qualquer atleta gosta de atingir patamares mais elevados e não fujo à regra. Vou trabalhar para que isso aconteça.»

Aquilo que Artur também gostaria era ver mais público no Estádio Municipal de Aveiro, embora reconheça que se perdeu muito com a saída do velhinho Mário Duarte: «Toda a gente sabe que no outro estádio o ambiente era mais acolhedor. As pessoas iam mais à bola e nas quatro linhas sentia-se mais o apoio. Penso que se perdeu um pouco essa mística.»

Com público ou sem ele, o médio ofensivo auri-negro promete continuar a contribuir para bons espectáculos pelos estádios da Liga, deixando os adversários para trás, pelos flancos ou pelo meio, mas com uma predilecção pela direita. Como o ídolo de juventude: Luís Figo, pois claro!

2 comentários:

Velha Carcaça disse...

Também descobri que o Hugo Viana era um flop

Da_flock disse...

Olha que ao estares a dizer isto podes ser acusado de plágio, pois já o disseram!
e um bom flop então para se manter no braga.