quarta-feira, 12 de março de 2014

Não Acredito? É isto que vai apitar o Porto-Sporting? Ah Ah Ah

Uma das piores notas da escala para Olegário Benquerença
Por António Casanova

Já é conhecida a nota da avaliação ao desempenho do árbitro Olegário Benquerença no jogo Rio Ave-SC Braga, referente às meias-finais da Taça da Liga, concluído com o polémico triunfo (2-1) vila-condense. José Manuel Ferreira foi o observador destacado pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol para avaliar o trabalho do juiz leiriense e a nota atribuída - 2.0 - é das mais baixas da escala de avaliação.

A atuação de Olegário Benquerença mereceu, no final desse jogo, críticas duríssimas de António Salvador, líder do emblema minhoto. «Roubaram-nos uma final. Este árbitro está em final de carreira e quero pedir ao Conselho de Arbitragem para que se não antecipar a saída dele, que não nos volte a apitar até ao final da sua carreira», manifestou o presidente bracarense.

António Salvador apontou, então, erros vários que, em seu entender, pesaram decisivamente no resultado, impedindo o SC Braga de seguir em frente na prova e de lutar pela revalidação da Taça da Liga, competição que os guerreiros tinham vencido na época 2012/2013.

Dois penalties por marcar a favor dos guerreiros e um penalty, seguido da expulsão do defesa-central Santos, indevidamente assinalado a beneficiar o Rio Ave, foram algumas das falhas detetadas pelos arsenalistas e que os deixaram à beira de um ataque de nervos.

«Quando se fala em tanto profissionalismo na arbitragem, houve uns senhores de amarelo, com apito na boca e pau na mão que não foram profissionais, ao contrário da nossa equipa. É de lamentar tantos erros», criticou António Salvador.

Ora, a avaliação feita pelo observador, que é já do conhecimento também do SC Braga, veio dar completa razão às queixas da SAD minhota. Até porque os árbitros só são avaliados com nota abaixo do 2.0 em situações raríssimas, por exemplo quando cometem erros técnicos.

Aliás, o próprio Olegário Benquerença «sabe que errou», foi a expressão utilizada por José Gomes, presidente da Associação Portuguesa de Árbitros Profissionais, com base numa conversa mantida com o juiz leiriense.

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