Salvador avança com exposição e pede limpeza na Liga
Por Redação
O presidente do SC Braga não cala a revolta com a arbitragem do jogo com o Rio Ave. Depois das duras críticas após o jogo de Vila do Conde, António Salvador voltou agora à carga através do site oficial do clube.
Na mensagem, o líder do clube bracarense vincou as críticas dirigidas a Olegário Benquerença, revelando que vai avançar com uma exposição para o Conselho de Arbitragem.
A reboque, António Salvador atira-se ainda à Liga de Clubes, pedindo mesmo uma limpeza de cima a baixo no organismo, «desde quem manda ao porteiro», pode ler-se.
Mensagem na íntegra:
«O futebol português viveu ontem, em Vila do Conde, mais um episódio negro que a todos nós deve envergonhar e que fere de credibilidade a imagem do nosso futebol em todo o Mundo. Quando se fala em profissionalismo dos árbitros e nas condições invejáveis que estes auferem deve-se falar também de competência e das exigências a que todos os trabalhadores em Portugal estão sujeitos, menos quem dá demonstrações como aquela que assistimos ontem. A estes ninguém pede contas, ninguém pode exigir rigor e competência sob pena de ser punido e é-lhes permitido errar da forma que bem entendem sem terem que dar explicações a ninguém.
Na noite de quinta-feira, o SC Braga foi impedido de chegar à final da Taça da Liga por um senhor que continua a merecer a confiança dos organismos que regem o futebol português. Era bom, a bem da verdade e da transparência que todos pretendemos, que os adeptos do futebol pudessem ouvir as explicações deste mesmo senhor do apito que teve, juntamente com a sua equipa, o desplante de, no final do encontro, assumir coisas como estas perante a revolta sentida pelos nossos jogadores.
- “Posso ter errado no lance de grande penalidade já que é fora da área”
- “Eu vi que houve mão do jogador do Rio Ave dentro da área mas foi causal”
- “Se errei peço desculpa”
Tudo isto é demasiado grave para passar impune! A juntar a isto decisões como a da grande penalidade (sem falta e fora da área!) a favor do nosso adversário tomadas à posteriori e depois de pressionado por um jogador do Rio Ave quando já se encaminhava para o meio-campo sem nada assinalar juntamente com o seu assistente nº2. Quanto às duas grandes penalidades a favor do SC Braga a clareza das imagens fala por si.
Felizmente para o futebol português que este senhor do apito está prestes a deixar de proporcionar tristes espectáculos como o de ontem e esperamos que até ao fim da sua carreira haja o bom senso de não o colocar novamente no caminho do SC Braga. Tiraram-nos uma final mas não nos movem do sentimento de busca e luta pela verdade desportiva, pelo que vamos avançar com uma exposição para o Conselho de Arbitragem (CA) sobre tudo o que se passou neste jogo de má memória para o futebol português, enquanto aguardamos pela nota com que este senhor do apito será brindado.
Esta Liga tem de parar de prejudicar o futebol português! Os discursos são muito bonitos e falam muito da indústria-futebol mas que serviço estão estes senhores da Liga – pagos e bem pagos, refira-se - a prestar ao nosso futebol quando autorizam que uma meia-final de uma Taça da Liga se realize num campo que nem de “batatal” merece ser chamado? Isto é promover o espectáculo? Isto é proteger os jogadores? Não, isto é próprio de um organismo que não faz cumprir as leis e que acha que vive num mundo à parte e com regras próprias. Está na altura de fazer uma limpeza de cima a baixo, desde quem manda ao porteiro. Chega de prejudicar o futebol português!
Sei muito bem que não gozo da impunidade de outros que tudo podem dizer e nada lhes acontece. Sei também que desde as minhas declarações de ontem à noite que os senhores da Liga esfregam as mãos e preparam os cofres para me castigarem e multarem por ter dito aquilo que todos viram na televisão ou no estádio. No entanto, não me vão conseguir demover de defender os interesses do SC Braga e do futebol português. E, ao contrário de outros, não sou assalariado do Clube pelo que o SC Braga em nada sairá prejudicado.
Por fim, quero deixar uma referência de orgulho e gratidão aos nossos jogadores e adeptos. Em campo, lutámos como Gverreiros mesmo em números inferiores e com armas desiguais, mas fomos grandes profissionais e, ao contrário de outros, temos razões para estar hoje de cabeça bem levantada. Quando erramos assumimos as nossas culpas como outros o deveriam fazer. Aos nossos adeptos, dizer-lhes que percebo a revolta que invade toda a massa associativa do SC Braga depois de nos ter sido tirada a possibilidade de estar presentes em mais uma final. Mas também lhes quero assegurar que por mais que possam tentar nunca nos vão conseguir fazer desistir de lutar!»
O presidente do SC Braga não cala a revolta com a arbitragem do jogo com o Rio Ave. Depois das duras críticas após o jogo de Vila do Conde, António Salvador voltou agora à carga através do site oficial do clube.
Na mensagem, o líder do clube bracarense vincou as críticas dirigidas a Olegário Benquerença, revelando que vai avançar com uma exposição para o Conselho de Arbitragem.
A reboque, António Salvador atira-se ainda à Liga de Clubes, pedindo mesmo uma limpeza de cima a baixo no organismo, «desde quem manda ao porteiro», pode ler-se.
Mensagem na íntegra:
«O futebol português viveu ontem, em Vila do Conde, mais um episódio negro que a todos nós deve envergonhar e que fere de credibilidade a imagem do nosso futebol em todo o Mundo. Quando se fala em profissionalismo dos árbitros e nas condições invejáveis que estes auferem deve-se falar também de competência e das exigências a que todos os trabalhadores em Portugal estão sujeitos, menos quem dá demonstrações como aquela que assistimos ontem. A estes ninguém pede contas, ninguém pode exigir rigor e competência sob pena de ser punido e é-lhes permitido errar da forma que bem entendem sem terem que dar explicações a ninguém.
Na noite de quinta-feira, o SC Braga foi impedido de chegar à final da Taça da Liga por um senhor que continua a merecer a confiança dos organismos que regem o futebol português. Era bom, a bem da verdade e da transparência que todos pretendemos, que os adeptos do futebol pudessem ouvir as explicações deste mesmo senhor do apito que teve, juntamente com a sua equipa, o desplante de, no final do encontro, assumir coisas como estas perante a revolta sentida pelos nossos jogadores.
- “Posso ter errado no lance de grande penalidade já que é fora da área”
- “Eu vi que houve mão do jogador do Rio Ave dentro da área mas foi causal”
- “Se errei peço desculpa”
Tudo isto é demasiado grave para passar impune! A juntar a isto decisões como a da grande penalidade (sem falta e fora da área!) a favor do nosso adversário tomadas à posteriori e depois de pressionado por um jogador do Rio Ave quando já se encaminhava para o meio-campo sem nada assinalar juntamente com o seu assistente nº2. Quanto às duas grandes penalidades a favor do SC Braga a clareza das imagens fala por si.
Felizmente para o futebol português que este senhor do apito está prestes a deixar de proporcionar tristes espectáculos como o de ontem e esperamos que até ao fim da sua carreira haja o bom senso de não o colocar novamente no caminho do SC Braga. Tiraram-nos uma final mas não nos movem do sentimento de busca e luta pela verdade desportiva, pelo que vamos avançar com uma exposição para o Conselho de Arbitragem (CA) sobre tudo o que se passou neste jogo de má memória para o futebol português, enquanto aguardamos pela nota com que este senhor do apito será brindado.
Esta Liga tem de parar de prejudicar o futebol português! Os discursos são muito bonitos e falam muito da indústria-futebol mas que serviço estão estes senhores da Liga – pagos e bem pagos, refira-se - a prestar ao nosso futebol quando autorizam que uma meia-final de uma Taça da Liga se realize num campo que nem de “batatal” merece ser chamado? Isto é promover o espectáculo? Isto é proteger os jogadores? Não, isto é próprio de um organismo que não faz cumprir as leis e que acha que vive num mundo à parte e com regras próprias. Está na altura de fazer uma limpeza de cima a baixo, desde quem manda ao porteiro. Chega de prejudicar o futebol português!
Sei muito bem que não gozo da impunidade de outros que tudo podem dizer e nada lhes acontece. Sei também que desde as minhas declarações de ontem à noite que os senhores da Liga esfregam as mãos e preparam os cofres para me castigarem e multarem por ter dito aquilo que todos viram na televisão ou no estádio. No entanto, não me vão conseguir demover de defender os interesses do SC Braga e do futebol português. E, ao contrário de outros, não sou assalariado do Clube pelo que o SC Braga em nada sairá prejudicado.
Por fim, quero deixar uma referência de orgulho e gratidão aos nossos jogadores e adeptos. Em campo, lutámos como Gverreiros mesmo em números inferiores e com armas desiguais, mas fomos grandes profissionais e, ao contrário de outros, temos razões para estar hoje de cabeça bem levantada. Quando erramos assumimos as nossas culpas como outros o deveriam fazer. Aos nossos adeptos, dizer-lhes que percebo a revolta que invade toda a massa associativa do SC Braga depois de nos ter sido tirada a possibilidade de estar presentes em mais uma final. Mas também lhes quero assegurar que por mais que possam tentar nunca nos vão conseguir fazer desistir de lutar!»
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